Quem nunca pensou numa lobotomia de risco que atire a primeira pedra. Às vezes simplesmente cansa. Pensar tanto, sofrer tanto. Uma alegria torpe e inconsciente é tudo que falta para uma boa vida. Ou não?
Nesse livro curtinho, rápido e bem humorado, Page narra a história de Antoine, que por pensar demais, decide ser estúpido. Anti-depressivos e uma vidazinha medíocre são a solução racional que o personagem encontra para aliviar as dores de consciência que todo bom mortal já teve. Oscila entre o trivial e o tenso, a todo minuto. Admito que tem umas passagens bobinhas. Mas tem longas cenas que eu, você e todos nós nos encontramos, na pele do malfadado Antoine.
Vale a pena pelo dilema existencial. E, se duvidar, pra gente parar de reclamar de tanto pensar/ sofrer/ sentir.
PAGE, Martin. Como me tornei estúpido. São Paulo : Rocco, Safra XXI, 2004.
Depois de ler o último parágrafo, eu definitivamente, preciso ler.
ResponderExcluirLerei.
[Adorei aqui, cara! Mó pinta de biblioteca e tal].
Besos.
Preciso ler ele
ResponderExcluirmeu!
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