Breve Explanação [ou Por Falta De Vergonha Na Cara Eu Explico O Que Não Precisa Ser Explicado]

Veja bem. Quem lê isso? A Jaya linda, talvez? A Lulu (as ever)? Eu não preciso dar explicações pra vocês, mas vamos fingir que esse é O BLOG? Então vamos.
Durante aquela fase sombria, eu fiquei muito tempo sem ler nada. Nem Mafalda! E numa noite, minha mãe viajando, eu só e sem energia elétrica, eu encasquetei de ler a luz de velas. E foi revolucionário.
Eu me senti como quando eu tinha 12 anos e lia debaixo da cama, escondida da minha vó, com uma lanterna. Aliás, isso me lembra que os livros proibidos me encantam (e não li "Em nome da rosa"), e que na minha casa sempre teve muito livro, mas tinha uma estante de livros "proibidos". E foi escondida que eu li, pela primeira vez, "O mundo de Sofia". Lia um tanto por tarde, depois do almoço, antes da minha mãe chegar. E ia aplicando, que nem a Sofia, a filosofia. No Lego, nos quatro elementos, sobre coelhos e pulgas. Foi a minha iniciação na filosofia, sozinha.
Foi a minha iniciação na estante dos livros proibidos. Até então, só havia "Alice" e a "Fantástica fábrica de chocolate", "O menino do dedo verde" e "As histórias da velha Totonha". Foi surpreendente descobrir que os livros falavam de sexo, de morte, do sobrenatural. Foi incrível descobrir que as pessoas são más. Deliciosamente más.

Mas enfim. Deve ter dois meses que comecei a ler, e desembestei. O propósito era terminar de ler, e resenhar, comentar ou dizer sobre. Claro que não fiz isso. Tentarei lembrar de todos e das impressões que me causaram, e prometo não abondonar esse blog.
Então, me leiam. Leiam eles. E me digam.

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